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Aviação Militar


Foto: De Havilland DH-82 Tiger Moth
Local: Museu Aeroespacial Brasileiro - Rio de Janeiro Data: Janeiro 2013
Descrição:

No inicio da década de 1930, a aviação naval brasileira estava ingressa em um período efêmero de crescimento e expansão de equipagens e meios , gerando assim a necessidade de ampliar seu quadro de treinadores básicos, que até então era dotada de aeronaves já ultrapassadas oriundas da década anterior . Diversos estudos para a aquisição de novos vetores foram realizados com a escolha recaindo sobre este novo modelo da De Havilland , fabricante o qual ja havia fornecido anteriormente ao pais o modelo DH-60.

A carreira operacional desta aeronave no Brasil tem início em 1933 com o recebimento de 05 células usadas do modelo DH82 e 12 unodades novas de fábrica do modelo DH-82A, sendo a diferença marcante entre estes modelos a sua motorização e potência, o primeiro empregava um motor De Havilland Gipsy III com 120 hp e segundo um motor De Havillang Gipsy Major com 130 hp (97 kW).

Destinados á Marinha do Brasil, todas as unidades foram alocadas na Escola de Aviação Naval ( EAvN ) no Rio de Janeiro, onde iriam realizar as tarefas de instrução básica junto a 1º Divisão de Aeronaves de Treinamento . A adoção deste modelo trouxe novo alento as tarefas de instrução da força aeronaval, pois representavam um degrau a mais na concepção de tecnologia perante os vetores em uso até então no Brasil.

Apesar de desempenhar a contento as tarefas de instrução básica,logo no inicio da segunda metade da década de 1930 a baixa quantidade de células no acervo, alinhada a dificuldade de obtenção de peças de reposição importantes, motivaram a aviação naval a busca novamente outra alternativa, que influenciada pelo alinhamento ideológico do governo Vargas ao regime nazista alemão, culminaria na celebração de um contrato para produção de um novo treinador em terras brasileiras o Focke Wulf FW-44J.

A criação da Força Aérea Brasileira assistiu em 1941, a incorporação de 10 células remanescentes dos DH-82 ao acervo da nova força , onde foram primeiramente destinadas a tarefas de instrução na Escola de Aeronáutica, sendo então relegadas a posteriormente a tarefas de ligação, face ao advento do recebimento de modelos americanos mais novos, enfim as ultimas aeronaves foram desativadas do serviço militar em 1947, sendo repassados a operadores civis.

Fonte: Blog Armas Nacionais